sexta-feira, 29 de junho de 2007

O amor não acaba, nós é que mudamos...


Ontem ao navegar por um site de comunicação entre pessoas, encontrei no fórum desse mesmo site, um texto de Martha Medeiros que decidi "postar" aqui.

Espero que gostem...

O amor não acaba, nós é que mudamos
Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?
O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são subtituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.
Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.
O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

O mistério... continua....



À uns meses atrás escrevi um texto intitulado "Mistério da... sombra". Referia nesse texto a existência de um personagem que não conheço pessoalmente...
Agora que algum tempo passou desde que o escrevi e, muitas vezes depois de falar com essa pessoa, sinto-me com vontade de a conhecer pessoalmente, mas ao mesmo tempo tenho medo de estragar a relação misterioso, apaixonante, fantástica, que tenho com essa pessoa. É uma vontade um pouco estranha... uma vontade enorme de conhecer a pessoa, mas ao mesmo tempo carregada de receio...
Sei os sitios onde esse "mistério" costuma ir, sei a zona onde trabalha, mas é tudo tão estranho.
Disse-lhe que tinha essa vontade, essa vontade enorme de a conhecer... Ela disse-me que também tinha, respondendo a seguir com um simples
«easy».
Podemos não fazer nada para que nos cruzemos, mas sei que um dia, mais cedo ou mais tarde, nos havemos de cruzar e teremos uma reacção do momento.. um simples olá, um simples e enorme beijo, uma reacção de perplexidade... Não sei o que, mas no momento algo terá que acontecer...
Sabendo eu onde essa pessoa costuma ir, por exemplo, tomar café posso sempre ir até esse lugar... será que tenho coragem para isso?...
Quero conhecer... quero observar... quero ouvir... quero sentir... quero cheirar... quero tocar...
Quero tantas coisas e ao mesmo tempo não quero nada... Só sei que a imagem está lá...

quinta-feira, 21 de junho de 2007

O Presente sem Passado nem Futuro


Vivo sempre no presente. O futuro, não o conheço. O passado, já o não tenho. Pesa-me um como a possibilidade de tudo, o outro como a realidade de nada. Não tenho esperanças nem saudades. Conhecendo o que tem sido a minha vida até hoje - tantas vezes e em tanto o contrário do que eu a desejara -, que posso presumir da minha vida de amanhã senão que será o que não presumo, o que não quero, o que me acontece de fora, até através da minha vontade? Nem tenho nada no meu passado que relembre com o desejo inútil de o repetir. Nunca fui senão um vestígio e um simulacro de mim. O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto.

Fernando Pessoa, in 'Livro do Desassossego'

quinta-feira, 14 de junho de 2007

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"Senti, chorei, sofri... Pensei, sorri, vivi... Então disse para mim: Isto tudo por gostar de ti"

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Aos que passam pela nossa vida


Cada um que passa em nossa vida passa sozinho...
Porque cada pessoa é única para nós,
e nenhuma substitui a outra.
Cada um que passa em nossa vida passa sozinho,
mas não vai só...
Levam um pouco de nós mesmos
e nos deixam um pouco de si mesmos.
Há os que levam muito,
mas não há os que não levam nada.
Há os que deixam muito,
mas não há os que não deixam nada.
Esta é a mais bela realidade da vida...
A prova tremenda de que cada um é importante
e que ninguém se aproxima do outro por acaso...

Antoine de Saint-Exupéry

domingo, 10 de junho de 2007

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"Este é o primeiro preceito da amizade: pedir aos amigos só aquilo que é honesto, e fazer por eles apenas aquilo que é honesto."
Cícero

sexta-feira, 8 de junho de 2007

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"Depois de um Amor fisicamente acabar, não vale a pena pensar no seu princípio ou no seu fim. O Amor vive para além de nós."
Pedro Paixão


quinta-feira, 7 de junho de 2007

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"Ama quem te ama não a quem te sorri, pois quem te ama te engana e quem te ama sofre por ti"

sábado, 2 de junho de 2007

um olhar, um sorriso...


Foi naquele dia...
Estava um dia de sol, brilhante e intenso. O vento apenas abanava as árvores, as folhas ao ritmo do vento se moviam.
Saí de casa com um sorriso nos lábios pois ia conhecer, pessoalmente, uma pessoa com a qual já falava há algum tempo. Saí de casa, coloquei os meus óculos escuros e caminhei em direcção ao local de encontro. Era na estação dos combóios. Quando cheguei lá encontrei o carro cinzento metalizado.
Lá dentro encontrava-se uma rapariga, a funar um cigarro, com um ar um pouco nervoso. Entrei no carro, olhei para aqueles olhos e ali fiquei a olhar. Eram uns olhos com um ar nervoso, de uma cor castanha a fugir um pouco para o verde. Não consegui perceber o que aqueles olhos pensavam, apenas sei que se sentiam contentes por eu ali estar, mas ao mesmo tempo nervosos, receosos... Os cabelos eram finos, de uma cor que não sei explicar... não eram pretos, ma também não eram castanhos. Apenas posso dizer que eram bonitos, sensivelmente até ao ombro, encontrando-se apanhados num "rabo de cavalo", finos, sensiveis, suaves. O rosto era branco, suave, no qual dava vontade de tocar.
Fomos em direcção à marina para tomar um café. Parámos o carroe cameçámos a andar.Descemos as escadas e eu, com algum receio mas ao mesmo tempo com coragem, agarrei-lhe a mão. Caminhámos sempre de mão dada. A meio do caminho aquele sol, aquela brisa desapareceram e em seu lugar apareceu a chuva. Fraca ao início ficando mais forte à medida que o caminho ia sendo percorrido. Por fim lá entramos no café e ali ficámos sentados a conversar à medida que a chuva ia caindo e o dia acabando. Falámos de tudo e não falámos de nada.
Horas passaram até que dali saímos. Saímos e eu fiquei no mesmo lugar onde tinha ido ao encontra daquela rapariga. Despedi-me daqueles olhos e daquele sorriso.
Ainda hoje me lembro da musica que tocava no rádio quando entrei no carro e ainda vejo aqueles olhos com receio, mas contentes, aquele cabelo fino e suave e aquele sorriso. Talvez o sorriso mais bonito que vi até hoje...


A rainha das gargalhadas alvas

Como muitos outros dias andava eu a ler um blog de uma amiga "palavras-la.com" quando me deparei com esta história de encantar. Com a devida autorização aqui vos deixo a história para todos podermos sonhar um pouco com esta maravilhosa história...

Era uma vez um príncipe que costumava passear pelos campos de terra, enquanto o sol iluminava as flores e o vento abanava ligeiramente os troncos das árvores. O vento soava devagarinho, como uma melodia suave que se arrastava pelo campo e que lhe fazia cócegas ao ouvido. O príncipe gostava de andar de cavalo pelo campo e, às vezes, de apanhar pedras e deixar-se ficar atirando-as para dentro da água do riacho. Ficava horas, assim, distante de tudo.
Um dia, quando o príncipe parou o cavalo, avistou uma rapariga. Sentada à beira do riacho, parecia estar ligeiramente ferida. De vez em quando, libertava uns sussurrados gemidos que despertavam ainda mais a atenção do príncipe, levando-o a aproximar-se ainda mais do riacho.
- Desculpe. Não quero intrometer-me. Feriu-se? - perguntou o príncipe, com os olhos muito abertos de preocupação.
Mas a rapariga deu um salto com o susto e, depois, levantou os olhos para ver de onde vinham as palavras. Quando viu o rosto tão delicado que lhe falava, engasgou-se e tossiu. Ficou tão envergonhada que tapou logo a ferida.
- Não foi nada de especial. Vinha a andar por ali e raspei a perna numa ramagem solta que estava caída no chão.
- Mas precisa de ajuda? Eu posso ir chamar alguém. O meu cavalo está ali.
- Oh, não! - Apressou-se a responder a rapariga. - Eu fico bem. - E, depois, sorriu. - Eu devia ter tido mais cuidado, mas sou sempre muito distraída. Quis aventurar-me a fugir de uma abelha, mas tropecei e magoei-me.
O príncipe abriu os olhos ainda mais e perguntou, incrédulo:
- Também foi picada por uma abelha?
A rapariga soltou uma gargalhada e respondeu:
- Oh, não! Penso que ela tenha ficado mais assustada do que eu, quando eu cai daquela maneira.
Então, o príncipe respirou mais fundo, aliviado, e sorriu. Foi de tal modo intenso o alívio que acabou por sentar-se para se recompor do susto. Era estranho ter ficado assustado, pois afinal ele acabava de a conhecer, mas sentia-se realmente aliviado. E a rapariga ria. A rapariga era tão engraçada, enquanto ria de si mesma, que o príncipe ficou maravilhado com as suas gargalhadas.
A empatia entre os dois foi tão grande que a rapariga também não fez por se ir embora. Ficaram ali sentados. Ela ia limpando a ferida e ele ia contando histórias divertidas. Depois, ela ria das histórias que ele contava e ele ria-se do modo feliz como ela ria. Levaram a tarde inteira a rir um com o outro e o tempo passou tão depressa que nem deram por ele. Na verdade, só se aperceberam de que já era muito tarde quando as luzes do céu começaram a ficar mais escuras e já não conseguiam distinguir muito bem, ao longe, o corpo das gaivotas que voavam.
Envergonhados por terem esquecido o tempo, mas satisfeitos por terem conversado tanto, acabaram por se despedir um do outro. O príncipe tinha de ir para o castelo porque lá jantavam sempre a horas certas e a viagem de cavalo ainda iria demorar um pouco. A rapariga, por sua vez, também tinha de regressar para a sua casa, onde a sua família a aguardava.
Durante muitos dias, a rapariga continuava a estar sentada à beira do riacho e o príncipe continuava a aparecer de cavalo. Agora, não apenas com o pretexto de ir atirar pedras para a água, mas principalmente de encontrar a rapariga. Gostavam tanto de conversar um com o outro que já mal conseguiam dormir tranquilamente. Ela pensava nas histórias engraçadas dele. Ele pensava nas gargalhadas vivas dela.
Um dia, o príncipe deixou de aparecer. A rapariga continuava a lá ir à procura dele, mas só encontrava a água do riacho, as pedras e os arbustos caídos sobre a terra. Não via o cavalo branco dele. Não via mais o rosto delicado dele. Limitava-se a vê-lo nos sonhos que ela tinha e que a embalavam todas as noites. Havia alturas em que chegava a sentir o peito quente, o coração a ferver de saudades, mas não podia fazer nada para voltar a estar perto dele.
Numa tarde, a rapariga voltou ao riacho e voltou a não o encontrar lá. Ficou tão triste que pensou em todas as maneiras possíveis e imaginárias para voltar a vê-lo. Pensou até que, se se voltasse a magoar, talvez ele voltasse a surgir do inesperado só para lhe perguntar se ela precisava de ajuda. Mas não teve coragem de se magoar. Só que também não tinha coragem de se ir embora. Queria esperar por ele. Custasse o que custasse. Demorasse o que demorasse.
Os dias foram passando e a rapariga continuava triste, sem saber do príncipe que tinha conhecido à beira do riacho. Todas as tardes ia procurá-lo. Em nenhuma dessas tardes o encontrava. Um dia gritou pelo nome dele. Encheu os pulmões de ar e gritou o nome dele com todas as forças que tinha. Gritou com tanta força que até os olhos se encheram de lágrimas.
Quando olhou para trás, o príncipe estava de pé em frente ao cavalo branco. Os olhos dele eram tão brilhantes que o rosto dela rapidamente se deixou iluminar. Sorriu. Sorriu de tanta felicidade que sentia vontade de correr para perto dele, de o abraçar com toda a força. Então, o príncipe caminhou em direcção a ela e perguntou-lhe, enquanto lhe segurava na mão:
- Muito tempo esperei por este momento. Queres casar comigo? Tornar-te-ei a minha esposa, digna do meu amor e da minha dedicação eternos.
A rapariga ficou sem saber o que responder. Por momentos, não sabia sequer o que pensar.
- Mas eu? Há quanto tempo não te via aqui! Deixaste de aparecer e agora pedes-me em casamento, assim, de repente! - A voz da rapariga tremia. Ela sentia-se tão ansiosa, mas tão feliz. Mas sentia-se também incrédula. Há tanto tempo que ela não sabia dele. Onde teria ele andado? Porque não tinha ido ter com ela? - Eu quero casar contigo. Esperei todos estes dias, todas estas semanas e todos estes meses por rever-te. Quero tanto casar contigo e ser alvo do teu amor e do teu afecto quanto preciso do ar para respirar.
Então, o príncipe e a rapariga das gargalhadas alvas casaram. E, depois do casamento, depois da cerimónia que encheu de flores todos os campos e que trazia os meninos com os cabelos doirados a segurarem as alianças, o príncipe João amparou a sua recente esposa com o braço, beijou-lhe os lábios docemente e sussurrou-lhe ao ouvido:
- Minha querida, estive sempre por perto. O teu sofrimento era o meu sofrimento. Via-te chorar e nunca mais o som delicioso das tuas gargalhadas me enchiam o peito de felicidade. Queria tocar-te, mas não podia. Queria sossegar-te, mas não podia. Precisava de ter certezas de que o que sentia por ti era recíproco.
- E encontraste-as? - Perguntou ela, com os olhos raiados de lágrimas.
- Sim. E nunca mais as quero perder. Quero-as para sempre comigo, para sempre connosco.
E foram muito felizes para sempre...

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Pudesse eu


"Entre o teu corpo e o meu desejo dele, existe o abismo de seres conscientes... pudesse eu amar-te sem que existisses e possuir-te sem que ali estivesses..."

Depois de algum tempo… aprendemos!


"Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. Acabas por aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas de hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de algum tempo aprendes que o sol queima se te expuseres a ele por muito tempo. Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas não se importam... E aceitas que apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem tu mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto. Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles te controlarão e que ser flexível nem sempre significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, existem sempre os dois lados. Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te empurre, quando cais, é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas do que com quantos aniversários já comemoraste. Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são disparates, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da forma que desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás ser em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar mais...que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida!”

William Shakespeare