segunda-feira, 30 de junho de 2008

....



Por vezes pergunto-me se valerá a pena....

Não consigo encontrar a resposta....

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Encontro


Procuro os que sabem de mim.
Os que disseram ter-me ouvido falar.
Os que me encontram, quando me perco.


Em quantos poemas estou presente?
Em qual deles era verdade?


Perco-me um pouco todo dia,
para me encontrar em tantos outros.
Não revelo, nem disfarço.
Apenas passo.
Mas há momentos em que me demoro.




Celso Brito

domingo, 22 de junho de 2008

Florbela Espanca

AMAR

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui…além…
mais este e aquele, o outro e toda a gente..
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disse que se pode amar alguém
durante a vida inteira é porque mente.

Há uma primavera em cada vida:
é preciso cantá-la assim florida,
pois se Deus nos deu voz foi prá cantar

E se um dia hei de ser pó, cinza e nada
que seja minha noite uma alvorada,
que me saiba perder…prá me encontrar…






Eu queria ser o Mar de altivo porte
Que ri e canta, a vastidão imensa!
Eu queria ser a Pedra que não pensa,
A pedra do caminho, rude e forte!

Eu queria ser o Sol, a luz intensa,
O bem do que é humilde e não tem sorte!
Eu queria ser a árvore tosca e densa
Que ri do mundo vão e até da morte!

Mas o Mar também chora de tristeza…
As árvores também, como quem reza,
Abrem, aos Céus, os braços, como um crente!

E o Sol altivo e forte, ao fim de um dia,
Tem lágrimas de sangue na agonia!
E as Pedras… essas… pisa-as toda a gente!…

Florbela Espanca

Charlie Chaplin

Já amei e fui amado, fui amado e não amei, mas também fui rejeitado… perdi com classe e venci com ousadia… já me entreguei loucamente e jurei amor eterno, e já pensei que fosse morrer de tanta saudade… tive medo de perder alguém especial, sofri com a ausência de alguém...já cheguei a morrer por dentro de tanta dor e mesmo assim sorri quando pensava que não o conseguia…já me decepcionei com pessoas que nunca pensei e perdoei erros imperdoáveis tentei esquecer pessoas e memorias inesquecíveis e substituir pessoas insubstituíveis… já liguei para ouvir uma voz, já me apaixonei por um simples olhar já chorei por um amigo e fiz amizades eternas já dei pulos de alegria e chorei de felicidade…sempre com um brilho nos olhos e um sorriso nos lábios já vivi e continuo a viver momentos inesquecíveis...
É uma loucura amar, a não ser que se ame com loucura, por isso ama me quando eu menos o merecer porque será nessa altura que eu mais necessitarei...”

by, "Charlie Chaplin"

pensar

Já aqui foi "postado" mas é algo que me faz pensar.... só pela música....


segunda-feira, 9 de junho de 2008

As dúvidas de Pandora


Algures por esse mundo da internet, encontrei este texto....

Passa à vida e não pára 
Passas tu e nada vês 
Será que um pouco de mim existe no meio dos teus porquês!? 

Não fui teu espelho mas sim outra face 
mexias no cabelo desfazias o laço 
e a pele tremia e gemia num só descompasso. 

Louco o desejo que nos roubou o eixo 
perdeste-te num melancólico sol que vejo 
mais um carinho promessa de um beijo 

Foges de ti persegues-me assim 
separas o corpo abdicando da alma 
provas o sabor da dúvida que em nada te acalma. 

EU ESTOU AQUI! 

TU NÃO ME VÊS!


sexta-feira, 6 de junho de 2008

Without words

"Havia uma moça cega que se odiava pelo facto de ser cega! 
Ela tb odiava a todos excluindo seu namorado! 
Um dia ela disse que se pudesse ver o mundo, ela se casaria com ele!... 
Num dia de sorte, alguém doou um par de olhos para ela! 
Então o namorado foi ter com ela (que ja via) e perguntou-lhe: 
Agora que ja consegues ver, aceitas casar comigo? 
A garota estava chocada qd ela viu que o namorado era cego! 
Ela disse: Eu sinto muito, mas nao posso casar-me contigo porque tu és cego! 
O namorado afastando-se dela em lágrimas disse: 
..... Por favor, apenas cuide bem dos meus olhos, eles eram importantes para mim :(" 


Enviado por Bárbara

Pensamento...

A simples determinação de um homem em seguir um rumo em que acredita, dá-lhe vantagem sobre outro cuja dúvida sistemática lhe prejudica a caminhada.