terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Donna Maria

"Há Amores Assim"

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

um sonho...

Momentos existem em que nos sentimos menos felizes, quer seja por problemas do dia a dia, quer seja por vicissitudes da vida.
Existem objectivos que se traçam a uma certa e determinada altura da vida que, ao se aproximar o seu limite de realização, nos tornam cada vez mais uma pessoa "preocupada" e sempre com esse objectivo em mente
O momento aproxima-se com uma rapidez enorme e, ao olharmos para trás e ao vermos o que temos, verificamos que temos uma mão cheio de nada para podermos realizar aquele determinado objectivo.
Falta pouco mais de um ano, mas o objectivo continua lá, forte a agarrada como todos os outros objectivos a que ele se propõe.
O objectivo a que se propôs até completa completar 30 anos de vida, é o objectivo de ser pai, de poder dar algo seu ao mundo, algo de que possa orgulhar-se. O sonho de ser pai é algo que sempre lhe invadiu a alma. Olhando para trás consegue aperceber-se que todas as suas relações não passaram apenas de bons momentos com aquelas determinadas mulheres, naqueles determinados momentos. Houve alturas (relacionamentos) em que lhe era vísivel que essa pessoa poderia ser um futuro, construir um futuro feliz, mas por vicissitudes da vida de ambos, não foi possível essa vida a dois ou, quem sabe, talvez a três, com o realizar do seu sonho, do seu objectivo....

domingo, 2 de novembro de 2008

Apenas uma pequena história...



Tinha acabado de acordar. Olhou pela janela e viu um lindo dia de sol... uma manhã de sábado com sol e algum calor. Eram 13 horas. Recebeu uma mensagem que apenas dizia "queres vir ter comigo?" O seu ser ficou boqueaberto, sem saber o que pensar. Algo no seu interior lhe disse que deveria ir, levantou-se, foi ver os horários dos combóios e mandou esta simples mensagem "sim.. estarei lá às 17:15...".
Foi a cozinha, ligou o esquentador, dirigiu.se ao quarto e colocou num saco alguma roupa para 2 ou 3 dias. Foi para a casa de banho, tomou banho, arranjou-se, vestiu-se e pegou no seu saco e saiu porta fora com o maior sorriso do mundo.
O caminho para a estação de combóio nunca lhe pareceu tão grande, mas o tempo que levou nem foi assim muito. Às 15:00 estava dentro do combóio sentado à janela a pensar o que iria encontrar naquele local distante mas ao mesmo tempo tão perto. A viagem parecia uma eternidade, o tempo parecia não passar, os ponteiros do relógio pareciam não mexer, os segundos minutos, os minutos horas e as horas dias.... Finalmente lá chegou ao seu destino. Olhou à sua volta e verificou que o combóio onde vinha a "tal" pessoa chegaria dentro de 3 minutos....
Foi ao bar da estação beber uma cerveja e eis que chega o tão aguardado combóio.
Saiu do bar da estação, olhou à sua volta e, ao fundo, viu a "tal" pessoa. Estatura média, um lenço na cabeça, umas calças pretas largas pouco abaixo do joelho, uma t-shirt preta e uma grande mochila vermelha às costas. Aproximou-se com cuidado e disse um nervoso "olá, tudo bem?". A resposta foi simples. Um "oi" seguido de um beijo.
Caminharam alguns minutos até à estação de autocarros conversando sobre ambos, sobre as viagens de combóio, sobre tudo o que lhes apetecia. Para ele, aquele tempo, aí sim, não passava, o que era muito bom.... Lá apanharam o autocarro em direcção aquele lugar tão longínquo perdido no meio da serra, repleto de vegetação, rios, algumas estradas sinuosas....
Ao chegar àquele lugar "inóspito" a sua pessoa ficou fascinada. Um lugar diferente, com um ar diferente para se poder respirar. A casa... essa era grande, com uma enorme sala, um corredor que se prolongava por uns bons metros, com várias divisões de um lado e de outro.
Deslocou-se até à janela, olhou em seu redor e apenas via vegetação, umas luzes ao longe e sentia um ar que dava vontade de respirar para todo o sempre.
Ela ao chegar dirigiu-se aos pais, cumprimentando-os como se não se vissem há muito. A mãe... uma senhora alta, com uma estatura simples e com uma forma de ser simplicissima, pondo todos aqueles que a rodeiam à vontade. O pai... um senhor com as rugas dos longos anos de trabalho por esse mundo fora, um personagem interessante que gosta de se colocar no seu canto debaixo do candeeiro a ler livros enormes. A avó... uma senhora que independentemente da idade, tem conversa para horas e horas a fio... Os gatos.. esses vivem a sua vida e não querem que ninguém os chateie.
À hora do costume naquele seio familiar, lá nos sentamos à mesa a jantar e depois fomos sair. Para ele foi uma forma de conhecer sítios para ele antes desconhecidos, conhecer pessoas novas e formas e vivências diferentes. Lembra-se perfeitamente de ter ido a um bar junto a um rio. Um bar não muito grande nem muito pequeno, acolhedor q.b, onde tudo o que se consumia era barato. À saída, um pequeno passeio no meio do escuro até à beira do rio para se poder tirar umas fotos, um pouco estúpidas algumas. Depois foram todos para o baile da terra mais próxima, pois naquela zona, durante o verão, há baile em todas as terrinhas e aldeias, bailaricos onde jovens e menos jovens se divertem, dançam, bebem os seus copos, poem a conversa em dia.
A noite continuou até que a hora do descanso falou mais alto. Nessa altura ambos foram para a cama, um a dormir com os gatos... sim... uma história caricata, e o outro na sua cama com os seus bonecos... :D
No dia a seguir ela decidiu levá-lo a conhecer um pouco daquela zona tão bonita. Decidiu levá-lo ao rio para tomar banho. Caminharam durante alguns longos minutos por estradas de terra batida pelo meio do mato, subindo e descendo, rindo e cantando. A certa altura, numa descida ela comecou a correr e ele foi atrás dela até que ela parou, abraçaram-se e ficaram a olhar fixamente para os olhos um do outro. Como por magia deu-se aquele beijo. Continuaram a caminhar de mão dada até que chegaram ao rio.
Um local maravilhoso, com uma paisagem linda... uma pequena cascata formada por um buraco num declive do rio, um moinho de água que não funcionava fazia no caminho que faz mexer as suas pás um local para atracar um pequeno barco a remos azul.
Nenhum deles tinha roupa para ir ao banho e naquele momento não podiam ir por se encontrarem alguns senhores descontraidamente no local a mexer em tudo e em nada. Decidiram então descer um pouco mais o rio até outro local onde poderiam tomar banho. Ao chegar verificaram que estava um aglomerado de pessoas a tomar banho e apanhar banhos de sol. Ficaram algum tempo por ali a conversar e a torrar ao sol, até que viram o pequeno barco azul a descer o rio. Como que por telepatia, levantaram-se os dois e subiram o rio até junto do moinho onde poderam tomar banho, após esperarem que passagem uns canoistas com as respectivas canoas. Ficaram de roupa interior e saltaram para dentro de água, água essa que era gelada... tão depressa como foram para dentro de água, tão depressa voltaram para fora. O sol estava a desaparecer por entre as arvóres altas que rodeavam o local. De forma a aquecerem os seus corpos deitaram-se no chão, no único espaço onde o sol ainda batia, tendo ficado um deitado por cima do outro. Os seus olhares cruzavam-se tendo ficado fixamente colados um no outro como se pensassem ambos no mesmo. Aquele momento ficou gravado para sempre na memória daquele rapaz que decidiu num pequeno espaço de tempo arriscar ir ter com a rapariga.
A tarde passou-se nesse lugar maravilhoso junto ao rio. Depois caminharam de regresso a casa novamente pelas estradas sinuosas pelo meio da vegetaçao. Pararam junto a uma fonte de água para beber um pouco e para brincar com a água, molhando-se um ao outro. Pelo caminho aparanharam algumas flores e um grande malmequer para ela oferecer a sua mãe.
Caminharam até chegar a casa onde ele ajudou a fazer o jantar e a pôr a mesa.... Jantaram e mais uma vez foram sair para um dos muitos bailes de uma das muitas terras ali à volta.
Ele lembra-se ainda da altura que foram até aos moinhos. Uma zona alta de uma serra onde existem moinhos que são habitados nas férias por pessoas que querem passar uns dias no sossego do campo. A vista era maravilhosa. Uma imensidão verde perdendo-se de vista, recortada em alguns locais por algumas casas. Um corte nessa imensidão verde fazia vislumbrar uma autoestrada, no fundo do vale. Numa colina em frente viam-se mais uns quantos moinhos... O pôr do sol naquele local deve ser algo de magnifíco que ele ainda não teve oportunidade de ver, mas essa esperança ainda existe..., de preferência na companhia daquela pessoa extraordinário que a rapariga é.

Aqueles olhos... todos os dias ele vê aqueles olhos na sua mente. Aquele sorriso que influencia todos aqueles que estejam à sua volta. A cor do cabelo. O gesto, o toque, a voz, a simplicidade com que o seu corpo se move. A forma como sentes os miminhos que lhe dão.
Aquele ser grande com um espírito de adolescente. As brincadeiras, os risos, as tristezas, as birras, as contrariações...
A partir desse fim de semana ele ficou a gostar dele de uma forma tão especial que ainda hoje se mantém, mas as suas vidas têm caminhos diferentes e nem sempre podem estar juntos, mas naqueles em que estão juntos ele aproveita da melhoe maneira...

"G"... uma pessoa magnífica que dentro do coração dele permanece... O que ele sente é demasiadamente especial...

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

.... the kill



What if I wanted to break
Laugh it all off in your face
What would you do?
(oooh ooooh ooooh ooooh)

What if I fell to the floor?
Couldn't take this anymore
What would you do? (do, do)

Come break me down
buru me, bury me
I am finished with you

What if I wanted to fight
Beg for the rest of my life
What would you do? (do, do)

You say you wanted more
What are you waiting for?
I'm not running from you (from you)

Come break me down
bury me, bury me
I am finished with you!
Look in my eyes
You're killing me, killing me!
All I wanted was you

I tried to be someone else
But nothing seemed to change
I know now, this is who I really am inside!
Finally found myself!
Fighting for a chance I know now,
This is who I really am!

Ah, haaah
Ah-ha ohh
Ah, haaah

Come break me down
bury me, bury me
I am finished with you, you, you!
Look in my eyes
You're killing me, killing me!
All I wanted was you
Come break me down
Break me down, break me down!

What if I wanted to break? (You say you wanted more)
What if I... (What are waiting for?)
What if I... (I'm not running from you)

Bury me, bury me

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Deolinda - fon fon fon



Olha a banda filarmónica,
A tocar na minha rua.
Vai na banda o meu amor
A soprar a sua tuba.
Ele já tocou trombone,
Clarinete e ferrinhos
Só lhe falta o meu nome
Suspirado aos meus ouvidos.

Toda a gente fon-fon-fon-fon
Só desdizem o que eu digo:
"Que a tuba fon-fon-fon-fon
Tem tão pouco romantismo"
Mas ele toca fon-fon-fon-fon
E o meu coração rendido
Só responde fon-fon-fon-fon
Com ternura e carinho.

Os meus pais já me disseram
"ó filha não sejas louca!
Que as variações de Goldberg
P'lo Glenn Gould é que são boas!"
Mas a música erudita
Não faz grande efeito em mim:
Do CCB gosto da vista,
Da Gulbenkian, o jardim.

Toda a gente fon-fon-fon-fon
Só desdizem o que eu digo:
"Que a tuba fon-fon-fon-fon
Tem tão pouco romantismo"
Mas ele toca fon-fon-fon-fon
E cá dentro soam sinos!
No meu peito fon-fon-fon-fon
A tuba é que me dá ritmo.

Gozam as minhas amigas
Com o meu gosto musical
Que a cena é "electroacustica"
E a moda a "experimental"...
E nem me falem do rock
Dos samplers e dicotecas,
Não entendo o hip-hop,
E o que é top é uma seca!

Toda a gente fon-fon-fon-fon
Só desdizem o que eu digo:
"Que a tuba fon-fon-fon-fon
Tem tão pouco romantismo"
Mas ele toca fon-fon-fon-fon
E, às vezes, não me domino.
Mando todos fon-fon-fon-fon
Que ele vai é ficar comigo!

Mas ele só toca a tuba
E quando a tuba não toca,
Dizem que ele continua
Quem em vez de beijar ele sopra

Toda a gente fon-fon-fon-fon
Só desdizem o que eu digo:
"Que a tuba fon-fon-fon-fon
Tem tão pouco romantismo"
Mas ele toca fon-fon-fon-fon
E é a fanfarra que eu sigo.
Se o amor é fon-fon-fon-fon
Que se lixe o romantismo!

Deolinda - Fado Toninho




Dizem que é mau, que faz e acontece
arma confusão e o diabo a sete
agarrem-me que eu vou-me a ele
não sei o que lhe faço
desgrenho os cabelos
esborrato os lábios
se não me seguram
dou-lhe forte e feio
beijinhos na boca
arrepios no peito
e pagas as favas
eu digo: - enfim,
ó meu rapazinho
és fraco para mim!


De peito feito ele ginga o passo
arregaça as mangas e escarra pró lado
anda lá, ó cobardolas
vem cá mano a mano
eu faço e aconteço
eu posso, eu mando
se não me seguram
dou-lhe forte e feio
beijinhos na boca
arrepios no peito
e pagas as favas
eu digo: enfim,
ó meu rapazinho
sou tão má para ti!

Ó meu rapazinho, ai
eu digo assim:
"- Se não me seguram

dou cabo de ti!"

domingo, 17 de agosto de 2008

....

Quando um café te ofereço, as coisas que tens a fazer são mais importantes??????

terça-feira, 29 de julho de 2008

Anuxa (3)

Por respeito por outros, por vezes magoamo-nos a nós próprios.

Podemos sofrer, mas sabemos que ao sofrermos, estamos a deixar os outros serem felizes.

Respeito, amizade, compreensão, pelos outros é algo que pessoas como eu prezam, e por isso sofremos....

ADORO pessoas com o coração enorme....
sorrisinho

domingo, 27 de julho de 2008

Sentimento(s) ...

... palavra estranha esta. Palavra que por vezes nos parece tão estranha ao ponto de não a conhecermos.
Sentimentos variados existem, positivos e negativos, bons e maus...

SENTIMENTO: é a linguagem que o coração usa quando necessita de mandar um recado.

Os sentimentos são sentidos de forma diferente por cada ser, o mesmo sentimento pode ser mais forte para uma pessoa do que para outra.

A forma de ser das pessoas altera essa forma de sentir os sentimentos e, uma pequena alteração de estado de espírito, pode alterar, momentaneamente, o sentimento por uma outra pessoa.

Aguns exemplos de sentimentos:
Saudade, Lembrança, Preocupação, Indecisão, Intuição, Pressemtimento, Vergonha, Ansiedade, Interesse, Sentimento, Raiva, Tristeza, Felicidade, Lucidez, Razão e Amizade.


Saudade: é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.
Lembrança: é quando mesmo sem autorização, o pensamento representa um capítulo.
Preocupação: é quando ainda algo não aconteceu e não sai do pensamento
Indecisão: é quando se sabe bem o que se quer, mas se acha de deveria querer outra coisa.
Intuição: é quando o coração dá um salto rápido ao futuro e volta.
Pressentimento: é quando passa na mente uma pequena imagem que até pode ser que não aconteça.
Vergonha: é um pano preto que ser quer na altura para nos podermos esconder.
Ansiedade: é quando falta pouco tempo para algo que queremos que aconteça
Interesse: é um ponto de exclamação ou interrogação no final de um sentimento.

Por vezes os nossos sentimentos para com os outros levam-nos a ser agressivos, inconvenientes e, devido a isso, magoamos as pessoas que gostam de nós. É claro que depois existem repercussões devido a isso, como por exemplo o afastamento, a vontade de não ver e/ou falar com essa pessoa que magoou. Também quem magoou se sente triste e chateado por ter cometido tal erro.
A melhor forma de se poder contornar estas situações é sempre respeitar os outros e não nos alterarmos por não sermos compreendidos, pois devemos respeitar, mesmo não aceitando...

terça-feira, 22 de julho de 2008

Anuxa (2)

Um ser humano extraordinário, um ser de temperamentos variáveis.... Temperamento muito bem, pronta para a brincadeira, para o riso, para a galhofa... Temperamento mau.. de feitio difícil, agressiva, fria, forte e por vezes mesmo má....
É uma pessoa de sua natureza alegre, sempre com um sorriso na cara, mesmo quando triste ou um pouco chateada. Sorriso por uma palavra dita, por um pensamento pensado, por um olhar, por um sorriso distraído... Anuxa revela-se uma pessoa sensível, sentimentalista.. mas não gosta que a "mostarda lhe chegue ao nariz", pois aí altera-se e torna-se um bicho do mato, defensora do que é seu, protectora dos seus... agressiva nas palavras e nos actos... Razões tem para isso, pois já sofreu de uma forma ou de outra, mas tenta não fazer transparecer esse sofrimento...
É uma pessoa bonita, por dentro e por fora, com umas formas ditas "interessantes", sorriso demasiadamente lindo, magnífico mesmo, olhos penetrantes, gestos fortes, com convicção... (Algo mais poderia se revelado, mas "o segredo é a alma do negócio".
Amiga dos seus amigos, inimiga dos que a atraiçoam. Ana é um ser demasiadamente forte... Ama as coisas belas da vida, luta pelos seus ideais. Não é pessoa de desistir do que quer... Tenta não passar por cima dos outros mas, se necessário for, não olha a meios para atingir os fins...
Uma pessoa de coração grande, de horizontes alargados, lutadora, batalhadora, cínica quando necessário.
Ama o próximo e necessita de ser amada, mesmo que o esconda... a sua forma de ser revela esse esconderigo no seu interior.
Uma pessoa que facilmente se torna especial para os que a rodeiam....
Pessoa de mente aberta, brincalhona, esperta, espevitada... Brincadeiras existem que nunca mais serão esquecidas por todos aqueles que nelas participaram...

Anuxa é única, diferente de todos e igual a si própria. Anuxa é ela própria, querida por todos, detestado por muitos....

Sorrisinho como carinhosamente alguem lhe chama (sem revelar)....

domingo, 20 de julho de 2008

Anuxa....

Apenas um sorriso lindo....

Anuxa....

Liliana ...

... uma pessoa estranha, mas ao mesmo tempo, uma pessoa que se tem vontade de conhecer.
É uma pessoa simpática, interessante, sorridente, gulosa, com uns olhos lindos.
É alguém que sente muito profundamente os sentimentos, é alguém que se deuxa abalar pelas coisas mais simples da vida. Vive intensamente os sentimentos, sofre por ver os outros felizes, pois ela sente-se só, desamparada, sem ninguém ao seu lado que a possa confortar, compreender, consolar, ouvir, aconselhar, "ralhar" quando necessário for, mimar, beijar, abraçar.
O seu sorriso é algo de magnífico, contagiante. É algo que há muito não é visto. Saudades existem de ser visto, mas não é algo que se pode pedir, pois tudo o que é forçado deixa de ter o seu encanto, é preciso ser espontâneo.
Aquele dia, 30 minutos a pé, é lembrado com muito carinho. 30 minutos a pé para estar cerca de 10 com uma pessoa interessante, especial. 10 minutos que valeram por muito tempo. Depois desses 10, mais 30 minutos se seguiram de regresso, todos eles com um sorriso nos lábios e na alma.
Hoje, as saudades existem e persistem, mas a vontade do outro lado está escondida, está amargurada, fechada no seu canto com dificuldade em sair... mas sabe ela que um dia se conseguirá escapar dessa "prisão" e ser feliz...

Ela é assim... sorridente e linda....

domingo, 13 de julho de 2008

segunda-feira, 30 de junho de 2008

....



Por vezes pergunto-me se valerá a pena....

Não consigo encontrar a resposta....

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Encontro


Procuro os que sabem de mim.
Os que disseram ter-me ouvido falar.
Os que me encontram, quando me perco.


Em quantos poemas estou presente?
Em qual deles era verdade?


Perco-me um pouco todo dia,
para me encontrar em tantos outros.
Não revelo, nem disfarço.
Apenas passo.
Mas há momentos em que me demoro.




Celso Brito

domingo, 22 de junho de 2008

Florbela Espanca

AMAR

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui…além…
mais este e aquele, o outro e toda a gente..
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disse que se pode amar alguém
durante a vida inteira é porque mente.

Há uma primavera em cada vida:
é preciso cantá-la assim florida,
pois se Deus nos deu voz foi prá cantar

E se um dia hei de ser pó, cinza e nada
que seja minha noite uma alvorada,
que me saiba perder…prá me encontrar…






Eu queria ser o Mar de altivo porte
Que ri e canta, a vastidão imensa!
Eu queria ser a Pedra que não pensa,
A pedra do caminho, rude e forte!

Eu queria ser o Sol, a luz intensa,
O bem do que é humilde e não tem sorte!
Eu queria ser a árvore tosca e densa
Que ri do mundo vão e até da morte!

Mas o Mar também chora de tristeza…
As árvores também, como quem reza,
Abrem, aos Céus, os braços, como um crente!

E o Sol altivo e forte, ao fim de um dia,
Tem lágrimas de sangue na agonia!
E as Pedras… essas… pisa-as toda a gente!…

Florbela Espanca

Charlie Chaplin

Já amei e fui amado, fui amado e não amei, mas também fui rejeitado… perdi com classe e venci com ousadia… já me entreguei loucamente e jurei amor eterno, e já pensei que fosse morrer de tanta saudade… tive medo de perder alguém especial, sofri com a ausência de alguém...já cheguei a morrer por dentro de tanta dor e mesmo assim sorri quando pensava que não o conseguia…já me decepcionei com pessoas que nunca pensei e perdoei erros imperdoáveis tentei esquecer pessoas e memorias inesquecíveis e substituir pessoas insubstituíveis… já liguei para ouvir uma voz, já me apaixonei por um simples olhar já chorei por um amigo e fiz amizades eternas já dei pulos de alegria e chorei de felicidade…sempre com um brilho nos olhos e um sorriso nos lábios já vivi e continuo a viver momentos inesquecíveis...
É uma loucura amar, a não ser que se ame com loucura, por isso ama me quando eu menos o merecer porque será nessa altura que eu mais necessitarei...”

by, "Charlie Chaplin"

pensar

Já aqui foi "postado" mas é algo que me faz pensar.... só pela música....


segunda-feira, 9 de junho de 2008

As dúvidas de Pandora


Algures por esse mundo da internet, encontrei este texto....

Passa à vida e não pára 
Passas tu e nada vês 
Será que um pouco de mim existe no meio dos teus porquês!? 

Não fui teu espelho mas sim outra face 
mexias no cabelo desfazias o laço 
e a pele tremia e gemia num só descompasso. 

Louco o desejo que nos roubou o eixo 
perdeste-te num melancólico sol que vejo 
mais um carinho promessa de um beijo 

Foges de ti persegues-me assim 
separas o corpo abdicando da alma 
provas o sabor da dúvida que em nada te acalma. 

EU ESTOU AQUI! 

TU NÃO ME VÊS!


sexta-feira, 6 de junho de 2008

Without words

"Havia uma moça cega que se odiava pelo facto de ser cega! 
Ela tb odiava a todos excluindo seu namorado! 
Um dia ela disse que se pudesse ver o mundo, ela se casaria com ele!... 
Num dia de sorte, alguém doou um par de olhos para ela! 
Então o namorado foi ter com ela (que ja via) e perguntou-lhe: 
Agora que ja consegues ver, aceitas casar comigo? 
A garota estava chocada qd ela viu que o namorado era cego! 
Ela disse: Eu sinto muito, mas nao posso casar-me contigo porque tu és cego! 
O namorado afastando-se dela em lágrimas disse: 
..... Por favor, apenas cuide bem dos meus olhos, eles eram importantes para mim :(" 


Enviado por Bárbara

Pensamento...

A simples determinação de um homem em seguir um rumo em que acredita, dá-lhe vantagem sobre outro cuja dúvida sistemática lhe prejudica a caminhada. 

sexta-feira, 9 de maio de 2008

...


A loucura resolveu convidar os amigos para tomar um café em sua casa. 
Todos os convidados foram. 
Após o café, a loucura propôs: 
- Vamos brincar de esconde-esconde? 
- Esconde-esconde? O que é isso?, perguntou a curiosidade. 
- Esconde-esconde é uma brincadeira. Eu conto até 100 e vocês se escondem. Ao terminar de contar, eu vou procurar e o primeiro a ser encontrado será o próximo a contar. 
Todos aceitaram, menos o medo e a preguiça. 
- 1,2,3..., a loucura começou a contar. 
A pressa escondeu-se primeiro, num lugar qualquer. 
A timidez, tímida como sempre, escondeu-se na copa de uma árvore. 
A alegria correu para o meio do jardim. Já a tristeza começou a chorar, pois não encontrava um local apropriado para se esconder. 
A inveja acompanhou o triunfo e se escondeu perto dele debaixo de uma pedra. 
A loucura continuava a contar e os seus amigos iam se escondendo. 
O desespero ficou desesperado ao ver que a loucura já estava no 99. 
- 100!, gritou a loucura. Vou começar a procurar... 
A primeira a aparecer foi a curiosidade, já que não agüentava mais querendo saber quem seria o próximo a contar. 
Ao olhar para o lado, a loucura viu a dúvida em cima de uma cerca sem saber em qual dos lados ficar. 
E assim foram aparecendo a alegria, a tristeza, a timidez... 
Quando estavam todos reunidos, a curiosidade perguntou: 
- Onde está o amor? 
Ninguém o tinha visto. A loucura começou a procurá-lo. 
Procurou em cima da montanha, nos rios, debaixo das pedras e nada do amor aparecer. 
Procurando por todos os lados, a loucura viu uma roseira, pegou um pauzinho e começou a procurar entre os galhos, quando de repente ouviu um grito. 
Era o amor, gritando por ter furado o olho com um espinho. A loucura não sabia o que fazer. 
Pediu desculpas, implorou pelo perdão do amor e até prometeu segui-lo para sempre. 

Moral da história: 
O amor aceitou as desculpas e é por isso que hoje e em todo o sempre, o amor é cego e a loucura o acompanha sempre.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Azul, verde, rosa, vermelho....


Azul, verde, rosa, vermelho.... cores que todos os dias se vêm, mas por alguma razão elas ficam retidas nos nossos olhos, no nosso pensamento, na nossa mente. Razões várias existem para que tal aconteça...

Todos os dias vejo uma dessas cores num só espaço físico, num ou vários momentos, mas sempre com um prazer de olhar e admirar. Uma pessoa com o seu ar "estranho", intrigante que dá vontade de conhecer e querer descobrir mas, por razões diversas, o impulso de se avançar em direcção a algo é travado por um receio ou por uma barreira invisível que se pensa ser intranponível.
Um olhar, um pensamento, um sorriso, um comentário leva a que se queira algo, mas cada dia que passa o desejo fica mais intenso ao mesmo tempo que o receio aumenta...

Could be one day the first word... only the time says....

terça-feira, 1 de abril de 2008

Existem momentos na nossa vida que nos fazem pensar nos porquês de nso acontecerem certas situações e termos certas vivências, desgostos, alegrias...
Vivemos nós num mundo que nos controla ou que controlamos?
Por vezes já nem nos controlamos a nós próprios, fazendo com que soframos, que tenhamos desilusões...
Temos que tentar ser fortes e viver o melhor que podemos, tentando adaptarmo-nos à sociedade e fazer com que ela se adapte a nós.

domingo, 23 de março de 2008

Fernando Pessoa

O valor das coisas não está no tempo em que elas duram,
mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis,
coisas inexplicáveis e
pessoas incomparáveis".


Fernando Pessoa

segunda-feira, 17 de março de 2008

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Sei que por vezes passas por aqui...
Porque não deixas um comentário??

domingo, 20 de janeiro de 2008

momentos.... loucuras

Momentos....
Existem momentos em que extravazamos aquilo que somos, momentos em que cometemos as nossas loucuras, momentos em que, por alguém, fazemos algo....
Fazemo-lo por prazer, pois sabemos que a outra pessoa se sente bem com isso...
Inumeras razões nos podem levar a faze-lo....
Aconteceu.... uma loucura.... uma loucura saudável... Algo que foi sentido por ambas as pessoas... Sentido por cada um à sua maneira... Uma loucura feita por alguém especial para alguém especial...

Ambos se sentiram bem, ambos gostaram, ambos são doidos, ambos se gostam...

Loucuras.... fazem-nos sorrir, fazem-nos viver, fazem-nos sermos quem somos....

Momentos... Loucuras...

sábado, 19 de janeiro de 2008

...

Quando algo nos acontece pensamos....
Pensamos nos porquês, pensamos nos factores que levaram a que isso acontecesse, pensamos como poderiamos ter evitado.... Pensamos, pensamos e pensamos....
Temos pessoas que gostam de nós, pessoas que connosco se preocupam... Pessoas essas que por vezes magoamos, e sabemos que erramos, mas elas estão sempre lá, mesmo magoadas...
Existem depois aquelas pessoas de quem gostamos, mas que nem sempre lá estão....

- Mistery Girl (Rapariga Mistério)
- Devil_Gurl
- Sofia

Existem também aquelas pequenas coisas que muito nos dizem, aquele livro, aquele objecto...

São as pessoas coisas da vida que nos fazem viver....